Profana

A preta tentou correr. Correu, correu e no fim sangrou. Sangrou, morreu. Faltou dinheiro, faltou classe, faltou embranquecer. A preta estava sozinha, cuidava dos filhos, da casa, da vida. Seu nome era Tatiana, era Jandira, era Marta, era Elisângela. Ela tinha um sonho, conseguir aquele emprego de segurança. Ela também tinha outros sonhos. Terminar os estudos. Melhorar a vida dos […]
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